O projeto CARDIOPATCH, co-financiado pelo Programa Interreg Sudoe da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), apresentou, numa reunião a 23 de junho, os desenvolvimentos dos últimos três meses de atividades - o desenvolvimento de novos tratamentos para o enfarte do miocárdio, procurando soluções que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.
Os parceiros da iniciativa europeia reuniram-se para fazer o ponto da situação do projeto. Durante a sessão, cada responsável fez uma análise detalhada das atividades realizadas, o calendário para implementação dos resultados e os passos para os próximos meses.
Inicialmente, Lina Badimon, investigadora do Instituto de Investigação do Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, apresentou os mais recentes desenvolvimentos na melhoria do potencial pró-angiogénico de células estaminais derivadas do tecido adiposo (ASC) por via do pré-condicionamento com hipóxia e outras estratégias baseadas em microRNA.
Depois, Maxime Fayel do Centre Hospitalier Universitaire de Toulouse apresentou os progressos no aumento do potencial cardioprotetor e pró-angiogénico das ASC através de terapia génica.
Margarida Serra e Marta Costa do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), fizeram uma atualização dos protocolos para a produção e caracterização de diferentes tipos de produtos de terapia celular.
Seguiu-se Mariana Almeida, da Genibet Biopharmaceuticals, que apresentou os avanços na avaliação da conformidade dos protocolos com as diretrizes aplicadas à produção de medicamentos inovadores (ATMPs) para uso clinico.
O encontro prosseguiu com a apresentação da funcionalização dos adesivos CARDIOREg com proteínas pro-angiogénicas e cardioprotetoras, por Eloise Kerignard, investigadora do Institut des Biomolécules Max Mousseron (IBMM).
Beatriz Pelacho, da CIMA Universidad de Navarra, fez uma atualização do potencial terapêutico do adesivo celularizado e/ou funcionalizado de forma a selecionar o melhor produto para os testes pré-clínicos.
Para concluir, Ixone Juaristi e Uzuri Urtaza do centro Leartiker, apresentaram os avanços científicos feitos no desenvolvimento de novos scaffolds de colagénio para implantação do adesivo por minitoracotomia, e no desenvolvimento de um sistema 3D auxiliar para produção e transporte do adesivo. Os parceiros CARDIOPATCH irão experimentar os scaffolds de colagénio in vivo e testar a fibrina para avaliar a sua fixação. O objetivo destes testes é determinar qual o melhor procedimento para implantar o adesivo funcional em pacientes.
Estes progressos são cruciais para o desenvolvimento de um adesivo “inteligente” capaz de regenerar tecido cardíaco lesionado após enfarte do miocárdio. Para além do adesivo, este projeto irá desenvolver também um dispositivo 3D de auxílio à implantação do adesivo com recurso a métodos menos invasivos, e um sistema auxiliar para facilitar a produção e transporte do adesivo.
Coordenado pela Clínica Universidad de Navarra (CUN), o projeto junta parceiros de Espanha, França e Portugal. Para além da CUN, o consórcio é composto pela CIMA University of Navarra, via Fundação para a Investigação Médica Aplicada, o centro de tecnologia LEARTIKER, a agência de comunicação GUK, Centre Hospitalier Universitaire de Toulouse, a University of Montpellier (UM) - Institut des Biomolécules Max Mousseron (IBMM), GenIbet Biopharmaceuticals e o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica.
CARDIOPATCH A Rede de Excelência CARDIOPATCH foi criada com o objetivo de promover os sectores da Network born to advance in the field of Medicina Regenerativa Cardíaca e Tecnologia de Impressão 3D
para o tratamento de Enfartes do Miocárdio.
O projeto CARDIOPATCH é co-financiado pelo Programa Interreg Sudoe através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (ERDF).
O projeto CARDIOPATCH é co-financiado pelo Programa Interreg Sudoe através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (ERDF).
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